Estava em cartaz até o dia 22 de junho, a mostra criada pela cenógrafa Bia Lessa, que foi visitada por mais de 140 mil pessoas. A exposição Humanidade trouxe para o público 16 ambientes temáticos com o objetivo de provocar uma reflexão sobre sustentabilidade, e sobre o que é a Rio+20.
A visita, totalmente gratuita, fez com que o público tivesse contato com assuntos sérios, como o crescimento populacional, o consumo desenfreado, a preservação das florestas, da água e a biodiversidade. Tudo isso por meio de instalações de arte que usam dos mais variados recursos visuais e sonoros: lasers, imagens em 3D, tecidos enormes pendurados no teto, cubo de espelhos dentro da qual flutuam cubinhos com nomes de pessoas, uma gaiola em que notas de dinheiro voam com o vento, para assim criticar o capital, fora vídeos com depoimentos e outras instalações. A mostra trouxe também uma biblioteca com 10 mil títulos selecionados por 120 personalidades brasileiras.
Uma das salas que mais chamou a atenção é a ‘O mundo em que vivemos’, que retratava de forma dramática o Antropoceno, nova era geológica que considera a influência humana no funcionamento do planeta. Para mostrar a relação de tensão entre ser humano e natureza, uma enorme máquina desenhava pegadas no teto que simbolizavam a população, enquanto outra máquina apagava da parede desenhos de animais e objetos.
A artista está negociando a possibilidade de trazer a exposição para o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, porém, por enquanto, está tentando negociar a reabertura da exposição no Rio de Janeiro.
