Exposição “Obsessão Infinita” de Yayoi Kusama em São Paulo até 27 de julho


“Obsessão infinita”, de Yayoi Kusama, chega a São Paulo depois do grande sucesso no Rio de Janeiro e Brasília, acrescida de duas obras especialmente trazidas para a exposição no Instituto Tomie Ohtake. São grandes esculturas das séries “Accumulations: Sem título”, 1962-1963 e “Desire for Death (Desejo de morte)”, 1975-1976.


A exposição é a primeira apresentada no País que expressa uma pesquisa profunda do trabalho de uma das artistas mais originais e inventivas do pós-guerra. Produzida, em sua edição brasileira e latino-americana, pelo Instituto Tomie Ohtake, em colaboração com o estúdio da artista, a mostra tem curadoria de Philip Larratt-Smith e de Frances Morris (curadora da retrospectiva da Kusama na Tate Modern de Londres).

“Obsessão Infinita” oferece um panorama do trabalho da artista japonesa viva mais proeminente, por meio de aproximadamente 100 obras que cobrem o período de 1949 a 2012, entre as quais pinturas, trabalhos em papel, esculturas, vídeos, apresentação de slides e instalações, entre elas a famosa “Dots Obsession”.

A exposição traça a trajetória de Yayoi Kusama do privado ao público, da pintura à performance, do ateliê às ruas. A artista nasceu na cidade de Matsumoto, Japão, em 1929. Começou a realizar seus trabalhos poéticos e semi-abstratos em papel nos anos 1940, antes de iniciar sua celebrada série “Infinity Net” (Rede Infinita), no final dos anos 1950 e no início dos 1960.

Essas pinturas originais são caracterizadas pela repetição obsessiva de pequenos arcos pintados, aglutinados em padrões rítmicos maiores. Sua mudança para New York, em 1957, foi um divisor de águas para a artista. Foi nessa época que entrou em contato com Donald Judd, Andy Warhol, Claes Oldenberg e Joseph Cornell.

Sua prática de pintura abriu caminho para esculturas delicadas, conhecidas como “Accumulations” (acumulações) e, em seguida, para performances e happenings que se tornaram selos da subcultura marginal e renderam, para a artista, notoriedade e a atenção das principais correntes críticas de então.

Em 1973, Kusama retornou ao Japão e, desde 1977, vive voluntariamente em uma instituição psiquiátrica. O caráter psicológico singular e pronunciado de seu trabalho sempre foi combinado com uma generosa dose de reinvenção e inovação formal, o que lhe permite dividir sua visão única com um público mais amplo, através do espaço infinitamente espelhado e da repetição obsessiva de pontos que caracteriza sua obra. Em seus trabalhos mais recentes, a artista renovou o contato com seus instintos mais radicais em instalações imersivas e colaborativas – peças que fizeram dela, com justiça, a artista viva mais celebrada do Japão.

As visitações podem ser feitas até 27 de julho. A entrada é gratuita.

Serviço:

Obsessão Infinita, de Yayoi Kusama
Curadoria: Philip Larratt-Smith e Frances Morris
Instituto Tomie Ohtake – Avenida Faria Lima, 201 (entrada pela Rua Coropés, 88), Pinheiros
De terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada franca


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