Nascido em 1888, português de berço, criado na África do Sul e educado nos moldes ingleses. Esses são apenas alguns aspectos que comprovam o pluralismo do poeta e escritor Fernando António Nogueira de Seabra Pessoa, apenas Fernando Pessoa para os mais íntimos. Em 1905, aos 17 anos, o poeta luso volta ao seu país de origem e começa a trabalhar com tradução, desenvolvendo um forte vínculo com a escrita.
Durante sua vida, Pessoa não teve um considerável êxito no mundo literário, conseguindo apenas uma publicação: o livro “Mensagens” (1934). Após a sua morte, o sucesso veio à tona. Como tinha guardado seus manuscritos e os originais datilografados, foi fácil comprovar a sua autoria e, contando com a incontestável qualidade das produções, mais simples ainda publicá-las.
A partir de então, suas ideias, seus heterônimos, sua forma ímpar de escrever começaram a tomar proporções mundiais. Hoje, Fernando Pessoa pode ser considerado um dos maiores escritores da literatura ocidental. E nada mais justo do que reforçar a homenagem com a volta da exposição “Fernando Pessoa, plural como o universo”, no Centro Cultural Correios – Rio de Janeiro. A mostra fica em cartaz até 22 de maio e poderá ser visitada de 3ª a domingo, das 12 às 19 horas. GRÁTIS!
Maiores informações no site www.visitefernandopessoa.org.br.
