A representatividade oculta de “A Negra”, de Tarsila do Amaral



A pintora Tarsila do Amaral é um dos principais nomes da arte mundial, considerada a grande dama do modernismo. Em suas obras, retratava os elementos marcantes do Brasil e trazia para os quadros uma representatividade encoberta. Um grande exemplo é “A Negra”, de 1923.

A primeira obra da recente exposição “Tarsila Popular”, promovida pelo Museu de Arte de São Paulo (MASP), apresentava o interesse da pintora pela população afrodescendente. Seus traços traziam uma feição anônima e sem a singularidade dos rostos dos retratos que a cercavam.

Com elementos cubistas, ao fundo da tela, a obra também é considerada antecessora da antropofagia que viria a tomar força na arte da Tarsila com o quadro “Abaporu”, de 1928. O quadro está associado ao período da escravidão e à exploração do corpo da mulher negra.




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